O que Condeúba tem de melhor? E o que ainda falta melhorar?




Condeúba, cidade onde moro há quase 15 anos (interior da Bahia, próximo a Vitória da Conquista), recentemente completou 150 anos de idade, quer dizer, emancipação política. Em uma linguagem popular, eu diria que é uma “senhora” cidade que precisa fazer jus a sua maturidade e começar a pensar seriamente em progresso, desenvolvimento...

Aqui se tem de tudo. Tudo que uma cidade pequena e pacata brasileira pode oferecer nos tempos atuais: Internet, supermercado, agências bancarias, lojas, sorveterias, barzinhos, clubes, policia, ladrão e etc. Temos ainda boas festas, gente rica, pobre, infeliz, bonita, inteligente, feia, ignorante, enfim, tudo que uma cidade moderna pode oferecer em pleno século XXI. Uma cidade tranquila, sem muita violência, sem muita loucura de uma cidade grande. Porém, faltando muita coisa para ser um paraíso, como gostaríamos que fosse.

“Falar de Condeúba é sempre constrangedor porque simplesmente a gente não sabe o que falar. Se elogia, se critica ou simplesmente se cala diante de certos tipos de assuntos, como a maioria dos condeubenses sempre fez.

Acho que se continuarmos calados, a cidade também, um dia se calará, talvez para sempre, no esquecimento. A gente tem mesmo é que gritar, fazer barulho, acordar os que por aqui dormem. Porque uma cidade adormecida é uma cidade parada no tempo, inerte aos acontecimentos, ao progresso, ao desenvolvimento.

É só olhar um pouquinho por cima do muro para perceber que não estamos “bem na foto”. Estamos acostumados a andar com os faróis voltados para o próprio rasto.

É hora de pensar no futuro, clarear nossas visões e começar a pensar um pouquinho diferente. Afastar as correntes que prendem os nossos pés há séculos e começar a andar, correr em direção ao futuro.” ( Trecho de uma outra crônica chamada “Condeúba, 150 anos, comemorar o quê?” Publicada na internet em 2011).

Não, eu não estou querendo me candidatar a nenhum cargo político, estou apenas cumprindo o meu papel de cidadão preocupado com o crescimento e o melhoramento de minha cidade. Nem estou tentando tomar partido de alguém ou denegrir a imagem da cidade, muito menos de pessoas ligadas a ela.

Condeúba é minha paixão, é a cidade que amo e faço parte. Portanto, sinto a necessidade de querer sempre o bem, de cuidar, por isso, fiz algumas observações que na minha pouca visão urbanista, acho mais que imprescindível para cidade crescer e saciar as necessidades dos condeubenses. Enumerei, então, 10 (dez) itens que a cidade precisa e como é ano de eleição, nada mais que oportuno à gente reivindicar essas questões, que acredito eu, ser parte do anseio de toda a população que vive ou conhece esse lugar. Certamente há muita coisa a se falar, mas esses ítens refletem algumas das nossas necessidades mais visíveis.  São eles:

1)              Uma rodoviária: é uma vergonha uma cidade como Condeúba em pleno século vinte um, ainda não ter uma rodoviária. Um lugar apropriado para embarque e desembarque, sujeitando-se às pequenas agências, onde pessoas e objetos se aglomeram em lugares inapropriados, sujeitos a todos os tipos de riscos e desconforto.   

          2)              Ruas, Avenidas e Praças revitalizadas: As ruas e avenidas de Condeúba, assim como as praças, precisam-se urgentemente de cuidados especiais. E na maioria dos casos, construídas, reconstruídas e urbanizadas. Só para citar como exemplo, o bairro divino Espírito Santo, onde o crescimento foi tão avassalador que não houve tempo (se não, interesse ou competência das autoridades) em elaborar um planejamento estratégico. As ruas cresceram desproporcionalmente, sem uma praça ou um ponto referencial, deixando os moradores daquela localidade sem um local apropriado, urbanizado, com ruas quilométricas, gigantescas e sem opção de entretenimento e lazer.
Outros exemplos, só para ser mais objetivo, é a Rua São Gabriel, uma das principais ruas de ligação entre a entrada da cidade e o Bairro Divino Espírito Santo que precisa urgentemente de uma pavimentação pela importância e pelo fluxo diários de carros e pessoas que transitam por aquela localidade, o antigo “Campo de Avião” também que a meu ver, deveria fazer uma bela avenida enlarguecida, com um espaço alternativo para as pessoas praticarem atividade física, já que não há lugar adequado para esse tipo de situação na cidade e, por último, a Avenida Central. Esta, já se tornou uma questão de calamidade pública, aquela avenida, juntamente com as praças que a compõem. Trânsito desorganizado, pedras, buracos, esgoto a céu aberto. No mínimo, aquela avenida precisa ser restaurada, meu sonho é vê-la asfaltada. Precisa-se fazer um correto escoamento de água porque quando chove, a enxurrada destrói todo o calçamento, além de entrar nas casas e trazer uma quantidade enorme de lixo, lama e dejetos da parte superior da cidade. Todo ano, essa mesma situação. Está mais que na hora de fazer um projeto que resolva essa triste situação.
 A Praça Santo Antônio e a Praça da Gruta são verdadeiras frustrações para todos        nós. Não entendo como duas Praças situadas no coração da cidade, ponto de encontro de toda sociedade, além dos visitantes são desprovidas de tantos cuidados administrativos. É uma vergonha para Condeúba, principalmente a Praça Santo Antônio, com uma igreja histórica e bela como a que nós temos seja tão ridícula – essa é a expressão correta – e ainda não tenha sido construída, reconstruída, sei lá o quê, além da Praça da Gruta, da embasa e tantas outras, que foram construídas faz muito tempo, porém já nem podem mais serem chamadas de praça. 

3)              Sinalização nas ruas: è um item de suma importância também. Condeúba é uma cidade com uma intensa movimentação de automóveis e pessoas desorientadas que não sabem (ou não obedecem) as leis de trânsitos. Talvez seja pela ausência de uma fiscalização rigorosa e, principalmente, de mecanismos que orientem a conduta dos indivíduos que utilizam de meio de transporte ou que simplesmente sejam transeuntes. A falta de sinalização e um problema que acarreta uma série de problemas a cidade, inclusive, os acidentes e as mortes ocasionadas pelo transito, que são constantes, principalmente em estradas na zona rural. O descumprimento das leis de transito também é um fator relevante para todos esses problemas. As pessoas costumam desafiar as autoridades, com ações irresponsáveis, expondo os outros e a si mesmo em perigo. Exemplo: pilotar veículos sem proteção adequada e em alta velocidade, trafegar na contramão e etc. È preciso que as autoridades sinalizem urgentemente nossas ruas, façam políticas de prevenção e orientação aos atuais e futuros condutores, principalmente às crianças nas escolas, e, finalmente, implante uma fiscalização mais rigorosa aos nossos condutores.

4)       Política Pública que previna o consumo de álcool entre jovens: esse é um problema, não só de Condeúba, mas de todo o Brasil. Infelizmente, em qualquer festa que a gente frequenta sempre é possível observar jovens, até criança com um copo de bebida na mão. E isso não acontece só em festas, em qualquer lugar. Em Condeúba, para ser mais especifico, todos os finais de semana a gente observa jovens, muitos deles, menores de idade, em volta de carros automotivos com músicas insinuativas, ingerindo bebidas alcoólicas. É um absurdo isso. O resultado é o número cada vez crescente de pessoas alcoólatras em nossa cidade. É preciso pensar em uma política publica que previna esses tipos de abusos e que alerte a população sobre os riscos ocasionados pelo consumo abusivo de álcool e outras drogas.

5)       Feira e Mercado Municipal adequado: A feira de Condeúba, já foi comprovada ser uma das melhores da região. Segundo os próprios feirantes, o comércio é bom, rentável, lucrativo. A única coisa que falta, em minha opinião, é um local apropriado, com uma estrutura mais adequada e organizada. O comércio é feito no meio da rua, atrapalhando o trânsito, as barracas são desorganizadas e, para piorar, aquelas ruas lamacentas, com esgoto a céu aberto, ninguém merece, né! Quando chove então, tudo se complica. Eu acho que a feira de Condeúba deveria ser em um local mais alto e amplo. Não há espaço e muito menos estrutura para permanecer do jeito que está.
Outro ponto também é aquele Mercado Municipal. Convenhamos, aquele local se tornou um ponto de encontro de alcoólatras e até prostituição, onde criança e pessoas de bens circulam lado a lado. É preciso fazer algo, no sentido de organizar aquelas pessoas e, sobretudo, proibir a venda e o consumo de álcool naquele recinto. Eu praticamente, cresci no meio daquele local, conheço todas aquelas pessoas e sei que em sua maioria, são pessoas de bens, trabalhadoras, gente que rala o dia todo para ganhar algum trocado. Ali a gente toma o melhor café com requeijão da cidade, a comida mais saborosa, feita na hora, o casadinho de tijolo com requeijão, o biscoito de xiringa, o chimango fresquinho, o arroz com pequi... Ai que saudades da época em que eu era criança e convivia no meio de tudo isso. Hoje continua sendo uma maravilha, o único problema, é a desorganização e inapropriação de algumas situações que não combinam com as maravilhas daquele local.

          6)            Varredores de rua (não ao preconceito): Os profissionais encarregados da limpeza pública, os chamados “garis” são profissionais importantes em qualquer cidade. É uma profissão como outra qualquer que merece dignidade e respeito, porém, não é o que a gente ver. Em Condeúba, esses profissionais sempre foram vítimas de preconceitos, tanto que é uma das profissões que as pessoas mais rejeitam na cidade. E assim sendo, o que sobra, acredito eu, são aquelas pessoas que mais precisam, até ai tudo bem. Só que o que a gente pode observar, que essas pessoas, geralmente, estão ou são debilitadas, com algum problema de Saúde, e estão trabalhando. Eu sou a favor da inclusão social. Acho que as pessoas, quais quer que sejam, têm o direito e a capacidade de trabalhar, seja em qualquer setor, porém, em Condeúba, essas pessoas estão varrendo rua, ralando o dia todo no sol quente, invisíveis, jogados a margem da sociedade, e tendo que fazer o trabalho mais difícil e menos disputado de todas as profissões. Não seria isso também, uma espécie de preconceito com essas pessoas?  Fica ai, a questão. Repito: eu sou a favor da inclusão social. As pessoas, mesmo os deficientes, têm o direito de trabalhar, mas, desde que seja em um setor onde elas podem exercer o seu papel com total eficiência e acima de tudo, exercer o seu direito de escolha. Com dignidade e soberania.

7)       Mais investimento em Saúde Pública: A saúde Pública em Condeúba, assim como muitas cidades brasileiras, está na UTI. Temos um hospital amplo que foi construído com a finalidade de atender os anseios da nossa população e ainda suprir a necessidade de algumas cidades circunvizinhas, ou seja, temos um hospital regional, porém, na verdade, funciona apenas como pronto-socorro. Faltam médicos de diversas especialidades, aparelhos, infra-estrutura necessária e investimento. E as pessoas precisam procurar os hospitais de Vitória da Conquista que também não estão dando conta e ai a situação fica feia para a população, principalmente as mais carentes. Está mais que na hora de Condeúba pensar seriamente na saúde da sua população e procurar parceria para equipar o nosso hospital e para que o mesmo seja referencia em saúde de nossa região. Pense em quantos benefícios a gente não teria? Além de suprir nossas carências, o hospital de Condeúba serviria de base para suprir as necessidades regionais, facilitando assim a vida de tanta gente, além de impulsionar o comércio de Condeúba e fazer da cidade um ponto estratégico de utilidade pública. É preciso pensar na saúde como prioridade, haja vista que essa é uma área de maior carência em nosso município. (Recentemente o SUS avaliou a saúde em nosso município e ficamos em penúltimo lugar, só ficamos a frente de Guajeru, perdemos para cidades como Cordeiros, Piripá, Caculé, Jacaraci e Mortugaba). A saúde é um DIREITO do cidadão e DEVER do Estado, ou seja, ninguém presta favor quando atribui uma saúde “gratuitamente” a qualquer pessoa que seja, pois isso, nada mais é que um direito garantido na constituição federal. O Brasil felizmente é um país que garante essa oferta. Portanto, é um direto nosso EXIGIR que os representantes atribuam uma saúde de qualidade, sem nenhum interesse financeiro, político ou ideológico. Mas será que é isso mesmo que acontece? No Brasil, ainda tem gente oportunista tirando proveito de situações como essa. Iludindo as pessoas, fazendo-as acreditar que estão fazendo favores, quando na verdade, estão apenas usando uma ferramenta que são obrigados a ofertar-se, e em cima disso escravizam opiniões, mudam conceitos, enfim... A gente se esquece que nenhum político presta favor quando se utilizam da máquina pública para isso! Essa é a sua função. È um funcionário muito bem pago para suprir as necessidades da população. Temos que parar de endeusar políticos que cumprem com as suas obrigações e cobrar insistentemente daqueles que nada fazem.

8)       Descobrir, oportunizar, valorizar e incentivar a ascensão artístico-cultural: na questão cultura, Condeúba sempre foi uma cidade atrativa, com um produto artístico muito diversificado, com pessoas e artes a serem exploradas, porém, como a maioria das cidades pequenas, a cultura nunca foi o foco principal de motivação política. O artista no Brasil sempre foi um ser ignorado, até marginalizado por representar um pensamento diferente da maioria das pessoas e, muitas das vezes, por criar uma esfera de autodenominação julgada como opinião contraria ao poder, como aconteceu na época da ditadura. Em Condeúba, essas questões, de alguma maneira, ainda trazem alguns fragmentos, reflexo de um pensamento preconceituoso por parte de alguns poucos. A incompreensão, a ignorância, o preconceito sempre foram algo marcante que determinaram o processo de desenvolvimento da arte e da cultura em nossa cidade.  Porém, nos últimos anos, houve muitas conquistas que a meu ver, foi de grande relevância e talvez seja de algo mais significativo criado em Condeúba desde então. A implantação do arquivo público, A criação e a ampliação da Biblioteca Municipal, entre outras ações foram de suma importância para a valorização de nossa cultura, porém, ainda há muito que fazer. Nossos artistas querem ser valorizados, querem ser descobertos, querem fazer parte da história da cidade. Porém, são “esbarrados e engolidos” por um pensamento desmotivador e despretensioso de algumas pessoas que não enxergam a arte como objeto de relevância. Muitas às vezes, esses pensamentos são produzidos pelos próprios artistas ou que pelo menos os que dizem ser artistas e podem fazer alguma diferença. É preciso acreditar, é preciso unir-se, é preciso lutar. Mas por uma causa única: a consolidação da arte e dar cultura em Condeúba. O artista precisa ser o pivô, a esfera central quando o assunto for arte e cultura. Essa cidade precisa e tem como ser a referência no âmbito cultural na região. Temos material e potencialidade para isso, 0 que falta é acreditar, investir, oportunizar, realizar. Um exemplo: o carnaval de Condeúba que se aproveitado, respeitado, organizado, com a tradição das caretas e outros movimentos, pode-se tornar um grande evento referencial e com originalidade. Temos ainda como outros exemplos, as tradições de reis, as quadrilhas de festas juninas, as manifestações religiosas, cívicas e outras que precisam ser conceituadas, reconhecidas como patrimônios artísticos e culturais nossos e em cima disso, criar políticas de investimentos para que possam ser melhores exploradas.

9)       Política com competência e responsabilidade: É um item de suma importância porque a política, queiramos ou não, estamos sempre ligados a ela. A política representa o poder, a ideologia, a transformação. O ato de fazer política é tão importante quanto às necessidades mais básicas, como alimentar-se, dormir, trabalhar, etc. Já dizia um grande pensador chamado (Max Frisch): "Quem não se ocupa de política já tomou a decisão política de que gostaria de se ter poupado: serve o partido dominante." Por isso, a verdadeira política é fundamental. Diferente da politicagem que é a parte podre, onde as pessoas usam da política em beneficio próprio ou de outrem. As pessoas, principalmente os jovens, precisam se inteirar da pratica saudável de fazer política, a começar que esta, nada mais é, do que o ato de escolher, exercer, cobrar, pensar. Porque se deixarmos o barco correr, pessoas oportunistas, ultrapassadas, politiqueiras sempre farão partes desse cenário e as coisas continuarão sempre do mesmo jeito. È preciso, antes de tudo, pensar na política como meio de transformação, e para isso tem que haver competência, acima de tudo, temos que nos desfazer dos laços que nos prendem há séculos e começar a pensar diferente, inclusive na verdadeira forma de se fazer política com participação e responsabilidade. Precisamos nos libertar de pensamentos “involucionistas”, deixar de ser a vítima culposa e passar a ser os agentes participativos, só assim, haverá transformação. Precisa-se de gente competente no poder, vereadores, secretários, prefeitos, pessoas que pelos menos entendam o mínimo de suas funções no qual lhes foram atribuídas, e não gente “engavetada” que usou de algum mecanismo, seja preponderante ou financeiro para chegar ao poder. Essas pessoas nada fazem a não ser em beneficio próprio. Não têm idealismo, nem predestinação política, apenas ganância e prepotência.

10)   Rio Gavião: Esse é um ponto referencial. Talvez o mais importante, até então, citado! O Rio Gavião, segundo a Wikipédia – a enciclopédia livre da internet – por muito tempo foi o maior rio seco do Brasil. Era um rio alegre, cheio de vida, com águas límpidas, chegando até ser tema de música do compositor Elomar Figueira Mello, porém, com a construção de barragens, desmatamento de seu leito e região de seu percurso, e constante esgotamento sanitário das cidades de Condeúba e Anagé, esse rio tem sido um dos muitos rios ameaçados pela poluição no Brasil. Infelizmente essa ainda é uma pratica maldosa que nós brasileiros fazemos com nossos rios e mares.  Por sermos um país onde a água é abundante, onde a natureza é esplêndida achamos que não há problema algum poluir nossos rios e meio ambiente.  Assim, jogamos todos os dias, turbilhões de litros e objetos na natureza e nem nos damos conta que aos poucos estamos matando o que há de belo em nosso país, em nosso planeta. Temos que nos conscientizarmos da importância de preservar os nossos rios, os nossos mares, os nossos solos. E essa conscientizarão tem que partir do lugar onde a gente vive para mudar a realidade  que estamos vendo. Ou seja, não adianta eu falar em aquecimento global, preservação do planeta, se o meu rio está poluído, se eu não me importo com o lixo em que jogo no chão, se a minha cidade não tem um tratamento adequado com o lixo que se produz ou um esgotamento sanitário responsável, e eu simplesmente seja uma pessoa indiferente a tudo isso. Todos nós temos nossas responsabilidades, a começar pelo nosso voto, por isso antes de votar, certifique-se seu candidato possui projetos que atendam suas preocupações. Voltando ao caso do Rio Gavião, é preciso pensar seriamente em revitalizar esse rio (que não está totalmente poluido), em tirar o esgotamento sanitário que infelizmente está matando o rio a cada dia, e cuidar para que o mesmo volte a ser como antes, tema de canções e poesia, que nos causaram tanto orgulho no passado e que ainda hoje nos enche de inspirações. Espero um dia fazer uma poesia que engrandeça e dignifique esse rio, assim como ele merece e tem que ser tratado, com dignidade, não com indiferença. Com preocupação e cuidados, não com desprezo e capricho. A revitalização do rio Gavião é um projeto que tem que ser encarado como prioridade para qualquer administrador em Condeúba, eu não entendo porque quase não se discute esse tema por aqui... é bom a gente começar a pensar sobre isso, enquanto o Rio ainda se chamar “Gavião”, caso contrario, no futuro, poderá ser chamado de outro nome, quem sabe um outro pássaro...

“Condeúba precisa urgentemente, erguer-se das cinzas, balançar a poeira e seguir em direção ao século XXI, porque o trem já passou faz muito tempo.  É hora de pelo menos, tentar acompanhar.”

Leandro Flores
Condeúba, 14 de março de 2012.

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